Com 30 anos de tradição e hegemonia no espaço, o programa de ônibus espaciais estadunidense chega ao fim.
A última missão, para fornecer suprimentos à Estação Espacial Internacional, foi feita pelo ônibus espacial Atlantis, que pousou dia 21 de julho após 13 dias em órbita - o último pouso.
Os motivos envolvem tanto custos financeiros quanto o tipo de tecnologia obsoleta utilizada nos ônibus.
Como o presidente estadunidense Barack Obama cortou o orçamento para o programa espacial e, junto a isso, cancelou o programa Constellation, que visava a criação de uma nova nave para exploração do espaço para posteriormente enviar novas missões à Lua e à Marte, fica fácil entender o motivo de cancelarem o programa de ônibus espaciais: poupar fundos para que haja investimento em um novo projeto de espaçonave mais moderno e capaz de viajar distâncias maiores, como o espaço profundo, e já com Marte em vista.
Imagem da nova nave espacial da NASA, a Orion MPCV, ainda não finalizada. A nave é baseada na Orion do programa Constellation.
Agora, para mandar homens ao espaço, a NASA irá contar com os ônibus espaciais russos e, posteriormente, com desenvolvedores de espaçonaves dos setores privados, enquanto isso ela concentrará esforços em mandar o homem ao espaço profundo.
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