terça-feira, 24 de maio de 2011

Xbox 360 com 3D estereoscopico à caminho


E parece que o 3D veio para ficar a partir desta geração.
Agora é a vez do console da Microsoft, o Xbox 360, receber a tecnologia.
A notícia foi publicada no site Eurogamer e as informações que temos é que a novidade será anunciada na E3 deste ano.
Tudo que se sabe é que será implementada através de uma atualização no firmware do console e utilizará um framebuffer duplo de 720p.
Agora parece que o Xbox 360 não está aquém do Playstation 3 em nenhum aspecto tecnológico.

All Points Bulletin: Open Beta finalmente no ar


E finalmente poderemos tirar nossas próprias conclusões sobre o game All Points Bulletin. O game online, que anteriormente seria pago, chegou a ser cancelado mas teve seus direitos comprados pela K2 Networks, que deu continuidade ao desenvolvimento e tornou o game Free 2 Play, para o bem de nós gamers.


O Open Beta deveria ter sido iniciado algumas semanas atrás, porém foi adiado até ontem, dia 23/05.

Para baixar o game, bem como registrar uma nova conta, basta clicar aqui e baixar o client da Gamersfirst (no client é possível cadastrar contas) ou acessar o site da Gamersfirst.
O site beta do game pode ser acessado aqui.

All Points Bulletin é um game massivo online que te coloca em um mundo aberto, similar aos vistos nas séries como Grand Theft Auto, contra outros jogadores.
É como um GTA online, com possibilidade de dirigir carros, carregar outros players da sua "gangue" nos veículos, sair por aí fazendo uma zona...

sexta-feira, 13 de maio de 2011

The Witcher 2: Enredo maduro, nudez, sexo e apoio da comunidade gamer



O tão aguardado título de RPG para PC da CD Projekt, The Witcher 2 - Assassins of Kings, com lançamento para dia 17/05, está surpreendendo a todos muito antes de ser lançado.

Primeiramente, os limites de pré venda do game já se esgotaram.
Segundo: muitos gamers estão se comprometendo a comprar original para dar suporte à desenvolvedora, uma forma de reconhecer os méritos do trabalho dela direcionado ao PC.
E terceiro: as imagens. Sim... elas. As imagens reveladas até agora nos deixam com água na boca. E podem até mesmo deixar alguns desavisados com algo a mais.
Imagens e vídeos mostram gráficos lindos, belíssimos personagens e cenários. E também mostra que a produtora ouviu os gamers e mantiveram inclusive a sensualidade, cenas de sexo e tudo mais nesta sequência.



Há ainda uma bela galeria de screenshots picantes do game.
Você pode conferir clicando aquí.

O game já está sendo um sucesso muito antes do lançamento e é um título exclusivo do PC.
Parece que este ano é um ano cheio de notícias  felizes para os adoradores de RPGs épicos. Temos Elder Scrolls V à caminho para o fim deste ano, Mass Effect 3 para início do ano que vem, tivemos Fallout New Vegas e Two Worlds II no início do ano, e agora finalmente teremos The Witcher 2.

Muito comenta-se sobre a possibilidade de um port para consoles. Porém, assim como o primeiro, nada passou de rumores. Pelo menos até agora.

Abuso de DLCs: é realmente necessário?


Prosseguindo com as criticas à atual geração dos games, chegou a hora de falar mal dos DLC.
DLC (Downloadable Content) para quem não sabe são os conteúdos que você baixa gratuitamente ou não, que adicionam algum tipo de conteúdo ao game.
É ótimo quando vemos a produtora dando suporte ao game dela por um longo período de tempo, lançando conteúdo atrás de conteúdo. É magnífico e certamente melhor do que ver a mesma lançando um game atrás do outro sem inovar (vide post anterior).

Mas parece que o Demônio da Ganância já conseguiu colocar suas garras em cima dos DLC também.
O propósito original de um DLC é não deixar o game morrer, adicionar algo que foi pensado após o lançamento do game... coisas do tipo.

Só que hoje em dia, estamos vendo o absurdo de anunciarem DLC antes mesmo de lançarem o game. Fazem o game completo e amputam um pedaço dele para vender separado para quem estiver disposto a comprar.
E na maioria dos casos, são coisas fúteis, que por obrigação deveriam vir acompanhando o game ou serem oferecidas de forma gratuita aos consumidores.

As empresas pedem que você pague de US$ 7,00 a US$ 14,99 para ter umas 2h a mais de gameplay ou uma arma diferente, um escudo diferente...

Imaginem se fosse um filme.
Você compra o DVD ou vai ao cinema. Ao chegar a hora de assistir, você é informado que cenas na metade do filme foram cortadas e você poderá ter o filme na integra mediante pagamento de uma taxa...
Soa absurdo? Pois os DLC estão assim hoje em dia.

Claro, claro. Há casos onde o DLC realmente é um DLC que vale a pena ser pago, que realmente adicionam muito conteúdo ao game, que possuem ao menos muitos MB para você olhar e dizer que seu dinheiro comprou algo substancial. Exemplos bons disso são o Bad Company 2 - Vietnam, os discos de expansão do The Sims 3, Elder Scrolls Oblivion - Shivering Isles, algumas expansões de Fallout 3, Mass Effect 2 Lair of the Shadow Broker, etc. Esses apresentam conteúdo visível, jogável, com durabilidade ou qualidade que compensam o seu dinheiro.

Agora, pagar 7 dólares por um conjunto de roupinhas, de arminhas, de bonequinhos novos? Os desenvolvedores não gastam nem 1 hora fazendo estes conteúdos simples para querer lucrar tanto em cima de tão pouco.
E muitas vezes têm a cara de pau de anunciar DLC antes ou em cima do lançamento do game, mostrando total má fé para com o consumidor.
Alguns games inclusive vem com o conteúdo dentro do disco do jogo, bloqueado!! E você só tem acesso pagando taxa, tudo para acessar algo que está dentro da mídia pela qual você desembolsou $$.

É uma estupidez, uma safadeza sem fim.
O pior é ter gente que aceita estas coisas e estimula a perpetuação dessa ganância doentia das produtoras.
Aí junta isso com o post anterior e vocês vêem no que se transformou a indústria dos games. Parece muito com um certo lugar lá em Brasília onde pessoas metem a mão no bolso do povo e...

sábado, 7 de maio de 2011

Por que os games estagnaram ou decaíram


Você conhece o jogo da imagem acima? Bons tempos.
Não conhece? Então perdeu a época de ouro do mundo dos games.
Por mais incrível que pareça, houve uma época onde os games evoluíam constantemente. Sim, pasme caro leitor: jogos evoluíam.

Como medida de comparação, usemos como ponto de partida o console que era lar do game da imagem acima.

Em 1990, surgia Super Mario World. Jogabilidade fluída, gráficos muito superiores ao Mario anterior, do Nintendinho 8 bit, com muitas cores e tudo mais. Em 1991 veio Zelda - A Link to the Past.
Apenas 4 anos depois, surgia Donkey Kong Country, com gráficos em Advanced Computer Modeling espetáculares, cores vivas, movimentação realista e texturas excelentes, coisa jamais vista em qualquer console. Em 1996, surge Mario 64, totalmente em 3D, com jogabilidade renovada e gráficos ainda melhores. Em 1998 surge Zelda - Ocarina of Time com campos e dungeons enormes. E em 1999 surge Donkey Kong 64, com gráficos ainda melhores do que o Mario 64, novos efeitos, mais polígonos, cenários ricos... enfim.
Nesta época tinha algo notável: a evolução acelerada dos games.

Agora comparemos franquias de sucesso dos anos compreendidos entre 2005 e 2011, a atual geração. Seis anos de geração já.
E temos: (Call of Duty) Modern Warfare - 2007, World at War - 2008. Modern Warfare 2 - 2009, Black Ops - 2010 e um Modern Warfare 3 em produção. E sabe qual o diferencial entre eles? O nome.
Um game lançado por ano. Todos com engines iguais, gráficos iguais, jogabilidade igual.

Se quiserem outro exemplo, procurem pelos recentes lançamentos da série Street Fighter, ou os Assassin's Creed da vida.

Anos e anos na plataforma e não vemos absolutamente NADA de novo.

O que isso prova? Prova que a atual geração de desenvolvedores abandonou a qualidade e preferem a quantidade. Similar ao que acontece com linhas de montagem de produtos falsificados na China.
Lembra aquela frase famosa "Qualidade antes de quantidade" ?
Pois nesta geração isso não existe.
É quantidade antes de qualidade.

Nas gerações passadas, tínhamos de esperar anos para ver uma sequência de um grande game. Porém era quase certo de ser um mega hit, um revolucionário, um upgrade enorme em relação ao anterior.

Hoje vemos sequencia atrás de sequência, totalmente iguais, com um enredo pobre, arte pobre, cenários horripilantemente mal feitos. Tudo visando o lucro com custo de desenvolvimento baixo.
Mas por que isso dá certo?
Dá certo porque a qualidade dos gamers de hoje em dia condiz com a porca qualidade dos games lançados. Os verdadeiros apreciadores da arte dos games estão desaparecendo dia após dia.

Uma pessoa que cresceu vendo evolução dos games se recusaria prontamente a comprar o mais velho novo Call of Duty que não adiciona em nada comparado ao anterior.

Nós vimos em 2007 um game como Crysis, vimos um Far Cry 2 em seguida, que apesar de não agradarem a todos, tiveram enorme impacto por apresentarem evolução.
E anos depois, lançam a sequencia deste Crysis. Inferior ao primeiro em todos os sentidos, com jogabilidade genérica copiada de CoD apenas para agradar a massa de gamers-não-admiradores-da-arte-dos-games.
O pior de tudo é ver estas porcarias que lançam quase que mensalmente, às dúzias, vendem igual água para um monte de patetas sem senso de qualidade.

Eu não aguento mais ver CoD, CoD, CoD, Street Fighter, Street Fighter, Street Fighter, Fifa, Fifa, Pes, Pes, Pes, Uncharted, Uncharted 2, Uncharted 1000, Killzone 1, 2 , 3 , 3000,... São todos iguais!!!

Quando finalmente encontramos uma franquia que possui potencial de evoluir, a fome de dinheiro, o olho gordo em cima dos bolsos dos garotinhos da nova geração de pseudo-gamers que estão dispostos a pagarem qualquer centena de reais para jogar qualquer porcaria lançada com um nome de peso, tudo isso faz com que a desenvolvedora pare e pense "para que evoluir? Vamos sugar até o caroço neste mesmo game velho. É só mudar o nome, uns personagens aqui e ali... deixa o gráfico como tá ou adiciona uma iluminação pra esconder defeitos. Assim, temos o novo caça-níquel engana trouxas".

Eu quero saber onde enfiaram toda a criatividade.
Eu fico até imaginando o pessoal que modela, que põe a mão na massa, com vontade de desenvolver, criar novidades. E aí vem o chefe desses caras e diz "você vai fazer como eu quero, e eu quero coisa defasada."

E podem xingar, espernear... gráficos no mundo dos games sempre foram carro chefe e sempre serão.
Se não fosse assim, não haveria a evolução gráfica, não lançariam novos consoles, não necessitariam de hardware melhor. Não teriamos o Snes, PS1, Saturn, N64, DreamCast, PS2, PS3, Xbox 360...

E é claro que não é pelo gráfico ruim que deixaremos de jogar. Há bons games que não são tão lindos para a época em que são lançados.

Porém discernimento não faz mal a ninguém. Um gamer de verdade sabe detectar as verdadeiras qualidades de um game e colocar na balança a evolução.
 Um game pode ter gráficos medianos e ter um sistema de cálculos de física, calculos de desempenho de um carro na pista e controles ultra realistas, como Rfactor e GTR.

Mas a atual safra não tem nem gráficos e nem inovação em qualquer outra parte, salvo a pequena safra de games lançados por ano que valem a pena. E os verdadeiros gamers ficam com cara de bobo.
A maior parte é puro copy & paste dos mesmos jogos já lançados.

Dos games que lançam anualmente, das centenas de games, mal chegam a 10 os que são realmente games dignos de serem comprados, jogados, apreciados e amados

E esses 10 são os que os verdadeiros apreciadores da arte irão jogar durante muito, muito tempo.

Já os outros "gamers", os "colecionadores", que compram (ou baixam pirata) qualquer porcaria que lhes é empurrada apenas para lotar o seus 5TB de HD com jogos que ele nunca vai jogar a sério, ou ocupar sua prateleira com muitos discos de jogos para tirar aquela foto legal...bem... estes vão continuar fazendo isso, alimentando uma indústria estagnada na falta de inovação, mesmo que não faça o menor sentido.
E enquanto esta geração de pseudo-gamers não amadurecer para exigir qualidade e evolução, nós, os vovôs dos games, continuaremos com nossas listas anuais de games empobrecendo (de quantidade).